sábado, 9 de maio de 2009

Céu

Encontrei esta definição de céu num livro de símbolo, enquanto pesquisava para um trabalho, na biblioteca da universidade. Achei interessante e decidi postar.


"Luc Benoist, transcreve a seguinte passagem, cocernente ao céu, do Chândeya Upanixade: "Na origem, todo o universo não era mais que não-ser. Tornou-se ser. Desenvolveu-se e formou-se um ovo, o qual permaneceu fechado durante um ano. Então abriu. Das duas metades da casca, uma era de prata e a outra de ouro. Esta constituiu o céu, enquanto que a primeira deu origem à terra. Estas duas metades se encontram, na arquitectura hindu, figuradas pelo altar e pela stupa." Percebe-se claramente no texto descrito a profundíssima convergência das alegorias, para dar lugar ao mito. O céu, excepto no Egipto, foi considerado sempre assimilado ao princípio masculino activo, ao espírito e ao número três, enquanto que a terra se relaciona com o princípio feminino, passivo, material e o número quatro. Mircea Eliade (...) diz, que o azul do céu é o véu com o qual a divindade cobre o seu rosto. As nuvens são as suas vestimentas. A luz é o óleo com que unge o seu corpo imenso. As estrelas os seus olhos."

3 comentários:

  1. Patrícia Gonçalves11 de maio de 2009 às 20:21

    Gostei ;)

    O céu.. o local que nós tanto gostamos! hehehe

    Quem nos quiser encontrar é lá que nós estamos!! :)

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  2. Claro que tinha de ter algo escrito sobre o céu!

    Gostei :P

    Claro que quando as queremos encontrar vamos ao céu :P

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